Torna-se duro o ser não amado na beira cais. Vendo barco ir, vendo barco vir, vendo acenar e nada disso é seu. O que é seu esse ser quis dar, mas...
Mas agora está escorrendo, ao passo em que ele torna-se mais e mais duro.
É, estou ficando amarga, diria em suspiro.
É a sua marca, o público responderia com desdém.
Mas vai ficar tudo assim?
Fica nada.
Em beira de cais não fica nada.
Sempre tem arrastão e borrasca.
Também é possível que haja esperança.
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3 comentários:
a esperança vai sempre existir, na beira de cada cais! bjos!
"invento o cais, e sei da vez de me lançar.."
=*
essa aí de cima sou eu =P
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