estávamos nus
eu e ele
na grama
as formigas
contornavam
o sorvete
a mão dele
pesava
o ar
rarefeito
meus pulmões
assobiavam
o vento forte
coloria
os sexos
suávamos nus
um ramo
coçava
a alma
queria fugir
e eu hesitei.
nunca mais
vi o céu
abrindo
.
.
.
.
domingo, 10 de maio de 2009
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5 comentários:
nossa, mto bom. adorei o ritmo
parece uma música.
logo vc vê... arranja uma canga pra cobrir os ramos.
não sei porque, mas o fato de ver as formigas e imaginar a desagradável sensação de estar perto do formigueiro não atenta minha mente.
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mas, tirando isso, eu achei ótimo a construção final, mesmo ela não tendo conseguido gozar mais. pagou o preço da hesitação.
triste
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