Eu me afogo em silêncio borbulhante
Aguardando seu longo e denso titubear
Escudos, fuzis, todos a postos
Num confuso nexo doentil
Neste caminho de cacos de vidro
Tecidos se rasgam, o sangue no chão
Extravios de emergência, sempre haverá
Mutilar-se nunca foi um problema
Talvez tenha sido um engano
Edaí?
Você não se importar mais
sábado, 29 de setembro de 2007
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6 comentários:
Quanta sonoridade! Amei as palavras bem estaladas dos primeiros versos. S� n�o gostei do final. A �ltima estrofe n�o arrematou a grandeza constru�da nas anteriores.
belo texto.
bem vinda, lara!
ana rita, muito obrigada pelo comentário. é sempre muito interessante saber a impressão que as coisas que a gente escreve causa nas pessoas. por vezes, é surpreendente.
pit, agradeço as boas vindas, assim como o convite pra participar desse blog. tô adorando isso aqui. rs.
Esta postagem foi removida pelo autor.
Eu não removi isso!
De qualquer modo, a lara é um éter tremendo de talento.
eu também não removi nada não...
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