sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

ficha tecnica ou na fila.

Pra começar, a minha animação faz os meus amigos morrerem de tédio. Cuidado, a proximidade comigo pode te fazer pular da poltrona no meio da sessão.

Tem mais,
A minha letra.
Ela é quase tão indecifrável quanto o que pulsa em mim.

Cabem aqui congratulações sinceras àquele que inventou a máquina de escrever. Decifrógrafos assaz eficientes em boa parte do tempo, ou para boa parte das letras que eu desenho.
Outras não têm remédio.

Observação: o meu cabelo.
Não há luzes, as mesclas são naturais.
O formol é fase, há de passar.

Já fiz besteira.
Depositei muita coisa no coração sem saber que o fundo era falso. E parece que ainda bato na tecla do mesmo erro antes do fim.
Mas não espero pedras. Não suas, pelo menos.


Por fim, sem querer encher o saco de coisas repetidas, devo dizer que não tenho um pingo de carisma carioquês, não sei fazer amigos tão facilmente assim, passo longe da espontaneidade baiana. Eu sou de concreto armado, às vezes me adorno com uma mão de cal e não acho que isso seja grande vantagem.
Ou desvantagem.
Acho que é. Simplesmente porque eu nasci assim.
Acontece.
Pessoas quadradas não nascem, acontecem. E se chamam brasilienses. Devo repetir essa informação.
Brasilienses.
Brasilienses.
Brasilienses.
Candangos não.
Candango é o camarada que veio construir a capital. Um número restrito de pessoas que não vai aumentar mais.
Candangos deram o que tinham que dar, sem piadinhas de duplo sentido nem nada.
Ninguém nasce candango por aí.
Se nem os candangos nasceram assim,


iria eu?

4 comentários:

pit disse...

p.s.: espero críticas sinceras.

Flávio A disse...

vc acha mesmo os brasilienses quadrados assim? no sentido mais comum da palavra? estou ofendido.
hahahahahahaha

o texto só podia ser seu, o lance da tipografia e tudo o mais.

yuri disse...

sinceridade de fã não existe.

pit disse...

eu, brasiliense, também me ofendo, flávio.
mas falando sério, é ou não é?
a timidez, pelo menos, eu garanto.