terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Paper clips and crayons in my bed

"Eu que não sei quase nada do mar
descobri que não sei
nada de mim"
Teve, mais uma vez, de dormir com o pijama rasgado. Preferia o novo, aquele com as mangas compridas, mas agora todo dia dela era domingo e toda hora era hora de pijama, não havia roupa que agüentasse um estirão desses!
Pois bem.
Vestiu-se de seu pijama rasgado e foi se deitar.
Tem gente que dorme e sonha voando ela bem que queria, mas sempre que tentava acabava dando de testa na medida do possível, que era como uma tela, um cercado por sobre a cama. E ela sempre dentro da medida do possível achando tudo aquilo sufocante demais.
Foi quando pensou.
Pensou e resolveu levar consigo uma tesoura para irromper rumo ao impossível.
Partiu o tal cercado e foi.
Não se sabe se foi bem, não se sabe se foi mal, nem se sabe se continua indo. Certo mesmo é que nunca mais voltou, ou nunca mais voltou a mesma.

5 comentários:

Tay disse...

"acabava dando de testa na medida do possivel"

gostei disso.

=)

Anônimo disse...

alguém está jantando.

pit disse...

não tá comigo!

ana rita disse...

parece o texto da bailarina, mas em vez de sentar no tempo, ela rasga o impossível.
bom, bom

ana rita disse...
Este comentário foi removido pelo autor.