"Eu que não sei quase nada do mar
descobri que não sei
nada de mim"
Teve, mais uma vez, de dormir com o pijama rasgado. Preferia o novo, aquele com as mangas compridas, mas agora todo dia dela era domingo e toda hora era hora de pijama, não havia roupa que agüentasse um estirão desses!
Pois bem.
Vestiu-se de seu pijama rasgado e foi se deitar.
Tem gente que dorme e sonha voando ela bem que queria, mas sempre que tentava acabava dando de testa na medida do possível, que era como uma tela, um cercado por sobre a cama. E ela sempre dentro da medida do possível achando tudo aquilo sufocante demais.
Foi quando pensou.
Pensou e resolveu levar consigo uma tesoura para irromper rumo ao impossível.
Partiu o tal cercado e foi.
Não se sabe se foi bem, não se sabe se foi mal, nem se sabe se continua indo. Certo mesmo é que nunca mais voltou, ou nunca mais voltou a mesma.
Pois bem.
Vestiu-se de seu pijama rasgado e foi se deitar.
Tem gente que dorme e sonha voando ela bem que queria, mas sempre que tentava acabava dando de testa na medida do possível, que era como uma tela, um cercado por sobre a cama. E ela sempre dentro da medida do possível achando tudo aquilo sufocante demais.
Foi quando pensou.
Pensou e resolveu levar consigo uma tesoura para irromper rumo ao impossível.
Partiu o tal cercado e foi.
Não se sabe se foi bem, não se sabe se foi mal, nem se sabe se continua indo. Certo mesmo é que nunca mais voltou, ou nunca mais voltou a mesma.
5 comentários:
"acabava dando de testa na medida do possivel"
gostei disso.
=)
alguém está jantando.
não tá comigo!
parece o texto da bailarina, mas em vez de sentar no tempo, ela rasga o impossível.
bom, bom
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