No banho, o restinho do xampu.
No corpo, o restinho da bucha.
Na mente, o restinho do dia.
Na calma, o restinho da dó.
Em casa, o restinho da moça.
Na cama, o restinho do gozo.
No olho, o restinho do sono.
Na veia, o restinho do soro.
Pra asma, o restinho do berotec.
Pra alma, o restinho do colchão.
Pro dedo, o restinho da aliança.
Para o fim de noite, a oração:
- Que desse moinho eu continue a semear o vento para às pás.
Não que desprezasse o amém, mas bem antes em sua mente era a imagem do restinho de ouro no final do arco-íris.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
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4 comentários:
Rsrsr. Ficou legal.
Lendo nas entrelinhas é algo interessante. rs
you're
meu irmãozinho
Vitor, sou otimista e levarei como elogio.
Luana, sou otimista e levarei como elogio.
bonito
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