Benjamin chegava cheio de ausências
mas era quase de não deixar a saudade alcançar:
eu ía precisando,
o ar ía esvairindo,
então ele, antes de eu gritar seu nome,
estava lá.
estava aqui.
onde eu precisasse.
não era como os outros que cobravam
por me encontrar em felicidade
quando esta tinha saído,
deixado a porta aberta,
como se voltasse num instante,
mas tinha era perdido o rumo de casa.
ele trazia compostas de ar pra mim.
de presente.
sabia sempre o que me dar.
então os sorrisos vinham por sí só
e as lágrimas contidas também
eu sorria
ria
rio
rio-mar
mar
marejava
uns olhos cheios d'água.
e quando meu rio virava mar
Benjamin se ía,
nadando.
andando
andando nas águas
e eu não chorava mais.
terça-feira, 24 de março de 2009
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4 comentários:
Linda!
Hmmm, Benjamim, acho que já ouvi esse nome de ti.
Linda, queria ouvir tu declamando-a XD
Emocionante ^^
Beijão Tay =***
lembrei de uma tirinha da mafalda que a mãe dela saindo de casa recomenda que não abra a porta para ninguém e sai... quando a mãe já está no fim do corredor ela chama a mãe: mamãe! e se for a felicidade?
sempre gosto daqui
seus poetas
beijamim é um querido
deve ter um olhar bom e tdo....
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