segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O chofer não teve culpa

Minha poesia dobrou a esquina.
saí correndo atrás.
ela não deixa muitos rastros
só um besouro furtacor sem cabeça
Falta verve!
Falta febre!
E sobram as tolas exclamações
Revoltada a poesia resolve atravessar a rua correndo
Meio Iracema,
Na contramão
sangra lirismo e seca poema

3 comentários:

Anônimo disse...

ótimo. que leveza, ana.

Tay disse...

Linda poesia!

Flávio A disse...

verve, hein. vivendo e aprendendo.