sexta-feira, 6 de junho de 2008

a besta fulgaz

Noite escura, de lua nova. As sombras dos prédios deixavam o ambiente medonho e o vento uivante arrupiava a espinha. Do meio das trevas aparece a besta fera. Os dentes arreganhados e enormes cicatrizes na pele. Os olhos são esbugalhados e com as veias bem marcadas. Ela se a aproxima e levanta as garras em direção a mocinha. Só que aí a mocinha sumiu.
O escritor achou que ia cair em um clichê e esqueceu a besta fera no canto do papel. A unhas foram puídas pelo lodo e os dentes pelo mau hálito. Hoje dizem que a tal besta está amassada em alguma lixeira por aí.

2 comentários:

Flávio A disse...

aaaaaaaaah bom. porque tava bem clichê mesmo e eu pensei "a ana rita ficou doida".

desconhecido autor disse...

oi,

há tempos não nos falamos. tbm né, eu não sou o mais assíduo dos blogueiros. escrevo pouco e leio menos ainda.
mas hj lembrei desse espaço aqui e vim bisoiá.
esse negócio de clichê é bestera pôca. eles estão aí pra gente jogar nova luz sobre ele. revelar o outro lado do clichê.
muito bem senhorita.

:*