sobre ser ateu dizia eu até que me faltou vontade de dizer coisa alguma foi quando eu soltei o fósforo e muitos deuses disseram de mim.
disseram pra mim e isso não é prepotência, é peripécia.
e de emoção meus olhos descabidos diziam um sim outro não.
e a cuca e a cuca e a cuca?
não tinha medo na faca nem nos comprimidos nem nas garrafas só tem medo quem tem razão e eu nunca tive nenhuma que valesse o teclar.
jamais topara com um medo de verdade talvez faltasse empenho e se fosse tornaria a faltar.
não quis pensar.
no meio das coisas, a rouquidão do silêncio sempre haverá de dizer: AMÉM
disseram pra mim e isso não é prepotência, é peripécia.
e de emoção meus olhos descabidos diziam um sim outro não.
e a cuca e a cuca e a cuca?
não tinha medo na faca nem nos comprimidos nem nas garrafas só tem medo quem tem razão e eu nunca tive nenhuma que valesse o teclar.
jamais topara com um medo de verdade talvez faltasse empenho e se fosse tornaria a faltar.
não quis pensar.
no meio das coisas, a rouquidão do silêncio sempre haverá de dizer: AMÉM
“Todo mundo quer voarNas costas de um beija-florTodo mundo quer viver de amorMas nem tudo é só quererTodo mundo quer ser reiNas costas de um homem bomTodo mundo quer voar alémMas é preciso aprenderVoarás, voarás’’
4 comentários:
foi o medo mais bonito que assombrou as letras nessa tarde.
pitiruna, como criticar? o máximo que eu posso fazer é dizer que não escrevia de certo modo algumas coisas, oras, isso será subjetivade.
mas, que oportuno!
temos agora algo oficial por aqui.
yuri, vou começar a te achar metódico.
pit, perdoe a invasão na história alheia
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