Dizem do gás
coisa efêmera.
Sobre calculadores
dizia meu pai
ser ateu.
E eu vou até quando?
Eu repito é pela sua emoção.
Meu coração vem tempos dizendo não.
Aquelas pessoas todas
subindo pelas inscrições
de cuidado, frágil.
Não sinto medo pois sou pobre.
Extra!
Quer saber quem voltou?
Prefiro o maracanã.
Bobo é não saber fazer gol
Corneteiro, pro caralho.
Dizem do gás
coisa efêmera.
Mas manchete tá lá;
gás pra sempre.
E eles lêem, e pensam que não é pra parar.
Eu sempre oro à noite.
Amém.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
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5 comentários:
E eles lêem, e pensam que não é pra parar.
manchete de jornal é matéria de poesia
eu tenho me emocionado, pode ser, talvez, que venha da minha fragilidade. Mas o poema é de doer o peito.
Belo, muito belo. Li compulsivamente umas três vezes seguidas.
Btw, eu li o do CD-r ali em baixo. Essas coisas do sistema me agradam também.
agora eu li todos os três.
tudo aqui tem sido muito lindo.
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