segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Dês controlar

Não há janelas
Distúrbios-pedaços-de-conversas se espraiam pelo quarto
Você me emprestou um livro, o autor era inglês
A capa era vermelha, igualzinha a do Wilde
Quem se importa?

havia em tudo tinha um quê de tão especial
havia todo o dia, você não pode imaginar
o que sobrou fica pra noite, deixa o sonho terminar
o que ficou, ninguém mais sabe
esta é a viagem
de que nunca esquecerei

Dá sono suave, febre, três xícaras por dia
vinho e lógica, o amor ocidental é na medida do possível

O que vai acontecer não se previne
O que vai acontecer
Não tem limite

2 comentários:

L. L. disse...

coisa de doido, tô sabendo! haha.

ana rita disse...

parece um recorte de músicas conhecidas cujas as letras esquecemos. Um pouco bagunçado, mas eu gostei, especialmente dos verbos intransitivos