Daqui a uma semana, você vai lá na parte de polícia e pede o seu crachá. Mas daqui a uma semana, a cópia do seu contrato não vai estar lá. Oh! E aí, para entrar, você tem que dar o número da identidade. Mas pegar fila todo dia, ah não.
Você começa a passar na caradepau mesmo. Sem crachá, sem identidade e coloca a outra cara (desta vez é cara de paisagem) e dá uma de joãosembraço e fica fingindo procurar o crachá na bolsa.
E teve o dia de protesto que só quem tinha crachá podia entrar. Bom, nada que um carão, uma boa pose e uma mão perdida a procurar sabe-se lá o que no buraco negro da bolsa não resolvam: vai sem crachá mesmo e "dá licença porque eu to atrasadíssima". Bem íssima mesmo.
Depois de três meses, quer entrar na legalidade. A cópia do contrato não chegou. O rapaz com blusa preta e colar prateado da Feira do Rolo diz para ligar mais tarde e falar com o Fulano, que é o chefe ali. Fulano nunca está. "Ah, devem ter perdido a cópia". Legal.
Nem queria mesmo, hunft.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
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2 comentários:
as pequenas ilegalidades da vida em geral dão boas crônicas.
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