quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Louvação

Ela estava nevando
De tarde, ela chovia, de noite relampiava
Ela ventava às sextas-feiras
E domingo garoava de entortar trança
Ela era de anoitecer devagarinho
e entardecer quando convinha
Ah! A menina apertava as mãos e fincava os joelhos na cama
Não era mesmo de deixar as orações sem sujeito
quando o coração se derramava da bacia

5 comentários:

Flávio A disse...

quando o coração se derramava na bacia? nossa, vc tem uma coisa com bacia, já percebeu? gostei muito da frase do garoava de entortar trança. esse foi perfeito, sem tirar nem pôr :)

Tay disse...

ana, esse foi perfeito mesmo.

quando leio algo que gosto muito, sinto um trem na barriga. pois é.. esse poema me deu trens na barriga.

tive em brasília.. mas cê tava pescando.. =/

Unknown disse...

particularmente, não gosto e não gostei.
do ponto de vista nada subjetivo, é agradável, umas imagens legais. mas, pra mim, precisava ser mais caótico.

ana rita disse...

vou refletir sobre o caos e a bacia...

Unknown disse...

"do ponto de vista nada subjetivo"

eu mereço um zero em psicologia social.